Insônia.
A canção que ecoa em meu peito
grita sobre sua inconstância.
Serena, confusa, desaquieta toda a paz
que um dia fez morada.
A falta, os dias que se arrastam em estações;
o trem já passou, sem passageiros, o barulho em festa só aumenta.
Me acorda em meio a sussurros;
e o vento corta meus pensamentos.
O sono e a calmaria já se foram,
só me resta a lembrança da estrada,
a fumaça nos trilhos
e a linda Árvore de Maçãs.

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