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Mostrando postagens de abril, 2013

Nota:

A palavra Muito: Quando a pronunciamos, é como se existisse um "n" entre a vogal "i" e a consoante "t". Isso acontece porque a consoante "M" tem som nasal.

Verdades inventadas...

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Talvez eu tenha sido exigente demais, não dando atenção ao que devia, fechado os olhos para sonhos impossíveis, vivendo de uma verdade inventada. E isso não é tudo, só uma parte da história, apenas uma das esquinas que um dia eu vou dobrar. Posso viver de verdades palpáveis, mas e se for mais divertido viver de verdades inventadas? O pensamento vai longe... E agora, posso ser o que quiser, além do que minha escassa imaginação possa criar. É como voar sem direção, nem mapa, nem bussola, e eu gosto. Eu amo voar sem rumo algum. Ganhar ou perder altitude, sem ninguém para me atrapalhar. E acabei chegando aqui, sem medo de ser feliz, toco sua mão e caminhamos entre as estrelas, sem pensar em tempo ou data. E de repente você se vai, sem avisar, some como um sonho bom, mas eu sei que não vou acordar desesperada ao amanhecer, não! Vou acordar livre, livre de uma verdade que ainda não pertence a mim. Mas a teimosia me instiga a continuar buscando verdades inventadas, para assim constr...

Meus três pontinhos.

Com essa brisa que bate tranquila. E o seu olhar profundo e enigmático. Com a sua voz aveludada e firme. Como você me olha, Covardia! Você chega, me arrasta para o seu mundo, e muda tudo. Não sou indecisa ou exigente, você me leva a isso. Eu sei bem o que quero, e amo o que quero. Você me fez desastrada e impaciente. Não adiante as horas,  deixe o tempo ir por si só. Cada canto dessa cidade tem seu cheiro, seu olhar... E você levou meu coração pra tão longe. Eu não o quero de volta! Quero um quartinho nos fundos do seu. Não! Não vou implorar, amor implorado é o pior de todos. Faça por si só. Eu não vou pedir. Não leia meus textos para saber o que sinto,  leia meu olhar. Tente entender essa minha confusão, que tem nome, endereço e coração.

Minha caixa de Pandora.

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A minha caixa de Pandora foi aberta. Sem dó, nem piedade, sem medir o estrago que faria. Agora tudo voltou a mim, ganhou forma de gente e destruiu tudo. Estou tentando recolher os cacos, de toda a louça quebrada. Aquela mais valiosa? se quebrou no meio. Você não sentiu nem a brisa da devastação. Melhor assim! Pra que tanta inquietação? vou guardar tudo de novo, recolher os cacos,  jogar fora o que não presta. Sem pensar, vou me calar. E aceitar!

Grite

Ei, não fique aí sofrendo, sem dizer nada a ninguém, isso não leva a nada. Grite, grite até não poder mais. Jogue ao vento o que você sente. Não se preocupe com a intensidade de seu grito, e sim com o sentimento que ele transmite. Grite que me ama, que me odeia. Mas grite, sem ter medo de errar.

Os pontos que a vida dá.

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Ultimamente ando tropeçando em minhas vírgulas, mais que de costume, tentei de todos os jeitos colocá-las nos lugares devidos, mas não houve meios de fazê-las entrar onde não se encaixavam, não pertenciam mais a mim, tinham achado um lugar em outro texto qualquer, desses de historinhas infantis. Então decidi deixá-las de lado, o que não foi uma decisão tão sábia, sem as costumeiras vírgulas, o tempo começou a passar mais rápido, fiquei sem tempo de jogar conversa fora, e tomar banho de chuva. E junto com as vírgulas, foram também as reticências, as frases começaram a ficar completas demais, previsíveis demais. E junto com as pontuações, você também se foi, não se deu nem mesmo o trabalho de colocar um ponto final, se foi, como um parágrafo mal acabado, aquele parágrafo que nos faz entrar na história, e quando começamos a amá-la, ele é cortado, termina no meio de uma palavra decisiva. Mas esse seu ponto final, não vai ficar por isso mesmo, vou colocar mais dois pontinhos para aco...

Abre Aspas: Louca

Louca Uma vez, no recreio, comendo um Bis derretido, pensei isso, pela primeira vez: e se eu ficasse louca? Vi minhas amigas trocando papéis de cartas, vi uns meninos correndo de testa suada, vi uma professora caminhar como alguém que pensava em alguém que ela encontraria no final do dia, vi tudo isso como se não pudesse ter, ver, ser. E se eu ficasse louca.Que triste para meus pais, que triste para a carteira vazia da escola, que triste para os livros plastificados com a etiqueta que dizia que era eu. Uma estudante, uma garotinha, com família, amigos, presilhas de cabelo, camisas brancas PP com um brasão que trazia um livro e um fogo. Se eu ficasse louca tudo isso seria o quê? Pra onde iriam os materiais e as pessoas e o amor? E se eu ficasse louca? Quem iria me ver babar num canto de um hospital? Existe louco em casa? Mãe ama os loucos? Louco tem amigo? Louco tem livro plastificado? Louco começa e não para mais até acabar? Louco uma vez, louca pra sempre? Conv...