Com amor, Ana

Eu poderia escrever um milhão de rimas de amor ou simplesmente dizer que não foi nada, que você não passou de mais um caso, de apenas uma noite mal dormida e uma desculpa pra sair de casa em uma sexta-feira à noite. Eu poderia também dizer que você foi meu céu, meu chão, meu tudo, mas não foi. Esquece as rimas, te ver é mais bonito que qualquer céu estrelado em meio a uma floresta escura, você me ilumina, mas também me mostra que não, você não é o meu tudo, nem o meu nada, você é só você e isso é tão simples e tão puro que eu não consigo entender em que curva nós nos perdemos e deixamos estar como está. Em que momento a covardia invadiu todo o espaço que a gente deixou, não nos permitindo dizer uma palavra sobre saudade? Te ver foi devastador, mas também foi reconfortante, eu estava sim com saudades, estava? Eu estou com saudades e sinto que se dormir você ainda pode fazer parte do meu sonho bom, ser o protagonista do livro e continuar me mostrando que cicatrizes têm muitas hi...

Alguém me disse que despedidas doem, que ver alguém virar as costas despedaça até o mais duro dos corações, que querer alguém desesperadamente de volta é a saudade dos momentos felizes que a gente sabe que nunca mais vão existir. Agora sou eu que digo, saudades dói, a ficha demora pra cair, a gente acha que o amanhã logo vem, mas ele nunca chega, a graça daquela esquina nunca mais será a mesma e no sorriso sempre faltará dentes para estar completo. Não concordo com o fato da inexistência de momentos felizes, construiremos novos, novas esquinas e outras memórias. É muito mais que uma mesa vazia, é alguém que deixa um pedaço de si, mas leva um pedaço do nosso coração e a gente deixa que leve, temos certeza que está mais seguro aí. A gente se pergunta porque as pessoas tem que ir, mas sabe que os sonhos são maiores, que as vidas vão e vem e que ao nosso lado nem sempre é o lugar certo. Então a gente deixa que vá, derrama lágrimas com sorrisos no rosto de saber que o amor po...

Aqueles que já assistiram ao filme, sabem que o Extraordinário é um filme cativante com a sua história abordada de forma linda e engraçada. O protagonista é um garotinho de 10 anos que nasceu com uma síndrome, a qual é denominada Síndrome de Treaccher-Collins. O filme o retrata com o rosto deformado, mesmo após longos anos de cirurgias. Sua mãe interpretada pela atriz Julia Roberts optou por lhe oferecer ensino em casa, na tentativa de proteger o filho contra o suposto bullying que sofreria se a criança fosse para a escola. Basicamente, o filme se apoia no fator emocional de Auggie em que demonstra uma certa crítica ao bullying e aborda o fato de conviver com as diferenças de todos, promovendo assim uma lição de vida, de respeito e amor para com o próximo, o que comove e causa impacto na maioria do público.  Contudo, para saber mais da história de Auggie e sua família, você (que ainda não assistiu) precisará ver o filme com seus próprios olhos e poderá se sentir t...