Quando tudo ainda é nada...
E aconteceu sem ninguém esperar ou premeditar, apenas aconteceu, nasceu da vontade de estar junto, da necessidade de fugir da solidão, de uma brincadeira inocente e um desejo que não deveria existir. Foi tão simples e rápido, mas lento para se esquecer, várias noites viradas, um milhão de estrelas sendo contadas, mão na mão, olho no olho. E... Da culpa, do medo veio a fuga e o sentimento de fazer papel de boba. Meia duzia de palavras escritas em um coração recortado, uma música romântica e sorrisos assim... meio de lado. A besteira, a bobagem, a esquisitice, uma reação impensada, coração pulsando e respiração quase inexistente. Parou, acabou, mas não foi bem isso, foi um pouco do tudo, um pouco do nada, sentimentos que brotam em menos de 1 segundo. A brincadeira nem tão inocente e os pensamentos soltos como vento. O que aconteceu? Pouco se sabe, pouco se viu e quem suspeita simplesmente recusa a ideia. Eu sei, eu senti, eu vivi, eu fugi... Nada mais que parte de uma lembra...